segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Até que a sorte nos separe
Quando li sobre a sinopse de "Até que a sorte nos separe" eu fiquei muito curioso. Com certeza se fosse uma história real ou um filme de baixo orçamento teria assistido, afinal o que pode acontecer quando se perde uma fortuna? Mas é um filme com atores globais (Com Danielle Winits no elenco) e com forte apelo para bilheteria, longe de ser alternativo. Mas mereceu meu destaque na postagem sobre as estréias da semana (do dia 6 de outubro) e mencionei que a prioridade seria as pequenas produções, porém qualquer longa que eu tivesse a oportunidade de ver, teria meu comentário.
Um casal ganha 100 milhões na loteria. Depois de 15 anos, após gastos abusivos e sem planejamento, eles perdem tudo mas Tino não consegue revelar para sua mulher o que aconteceu. Estreia de Leandro Hassum como protagonista em longa metragem, anteriormente apenas papéis secundários.
Esse é filme para dar risada, ir em turma e em casal, essa é a proposta do filme. Leandro cumpre bem seu papel e as vezes se confunde com seu personagem Jorginho do seriado global "os caras de pau". No programa é comum os atores envolvidos rachar o bico com suas improvisações, pra mim a grande sacada de seus criadores. Claro que as gargalhadas não cabem no filme, mas o improviso sim e por várias vezes se pensa que esta assistindo ao seriado dominical. Sem contar que atuações forçadas também estão presentes, como Ailton Graça, que interpreta o personagem Adelson, amigo de longa data de Tino e atualmente dono de um bar, tem que fingir ser um designer homossexual e do nada incorpora o personagem.
Por fim, apesar de não ser bem meu tipo de filme, devo admitir que cumpre bem o seu papel. Certeza de muita gargalhada do começo ao fim e Leandro Hassum faz ótima estréia, porém espero que ele não fique marcado por um personagem, ja que se precisa ser bom ator para fazer comédia, um bom ator também é aquele que faz qualquer tipo de filme. Selton Mello que o diga.
Nota 4
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