quinta-feira, 3 de abril de 2014

Boa noite

segue os comentários sobre as estréias da semana

Belém - Zona de Conflito

O mais esperado por mim é Belém - Zona de Conflito. Trata se de um agente secreto israelense que tem como informante um palestino. O problema é que seu irmão é um militante que prepara atentados contra Israel. Ótima chance para procurar entender um pouco os problemas dessa região, muito pouco explorado por aqui, pelo menos nas escolas, e noticiado sem uma explicação profunda dos desdobramentos dessa guerra sem prazo para terminar. Alias não se preocupem com um possível direcionamento político para um lado ou para o outro, pois o diretor já fez parte do serviço secreto israelense e o corroteirista é um jornalista muçulmano especializado em questões palestinas, dando mais credibilidade a trama

Toque de Mestre



Um pianista deixa de atuar por 5 anos depois de errar uma nota. Quando volta aos palcos sofre ameaças de um atirador. As condições para se manter vivo são assustadoras. Se errar uma nota, morre. Se pedir ajuda, morre a esposa que esta assistindo. O filme conta com Elija Wood e John Cusack no elenco.

Noé



Para terminar, o mais esperado pelo público, porém dos 3 o menos aceito pela crítica. A história deve sim atrair muitos católicos e evangélicos em geral pois a sinopse não foge da história bíblica. Noé recebe um chamado de Deus para construir uma enorme Arca. Para tanto deve levar sua família e um casal de cada espécie animal durante o tempo que durar o dilúvio. De fato não da para esperar grande coisa quando uma superprodução resolve fazer um filme religioso. As pequenas produções do mesmo gênero que contam diversas passagens bíblicas costumam ser bem fiel ao Antigo ou Novo testamento, algo que, pelo menos em Noé, existem algumas controvérsias. Fica a dúvida se a intenção é contar uma boa história ou atrair milhões de cristãos espalhados pelo mundo para ganhar dinheiro em cima do longa. Na minha opinião, ao contrário de algumas ceitas, devemos assistir e tirar nossas próprias conclusões (em países islâmicos e árabes o filme foi banido). Afinal o mais importante é a história ser um pontapé inicial para que cada um busque a sua verdade

Boa sessão a todos e a todas

Fonte: Folha de São Paulo, edição do dia 03/04/2014 Caderno Ilustrada.

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